quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

As massas!

Apesar do meu super fim de semana, acho que se não tivesse sido tão soberbo, era desta vez que me tinha atirado do 3º andar abaixo.
Não, não pensem que me quero suicidar!!!
Trata-se duma imagem figurada motivada pelo lugar que ocupo legitimamente nesta plateia assistindo atentamente ao que se passa nesta coisa que ainda chamam país cada vez mais micro-politico e nano-encefálico.
Como é possível que uma verdadeira táctica de esquerda, qual movimento das massas  esteja a minar cada vez mais e da pior forma a mentalidade deste povo que, perdoem-me os outros, cada vez a pensar menos pela sua cabeça e mais pela do marmanjão ou marmanjona que lhe aparece na TV, no jornal ou no Facebok a defender que o amarelo é a cor do céu!?
E não é que vai tudo atrás, com likes, atrás de likes acompanhadas de inconsequentes afirmações mais perecendo saídas do intestino grosso do que dos neurónios que estão na tola!
O insuspeito Papa Piu XII em 1944 definiu filosoficamente, a meu ver muito bem, que massas era “...um grupo de indivíduos que não se movem, mas que são movidos por paixõesA massa é sempre passiva. Ela não age racionalmente e por sua conta, mas alimenta-se de entusiasmos e ideias estáveis. É sempre escrava das influências instáveis da maioria, das modas e dos caprichos…” e que povo é ” formado por indivíduos que se movem por princípios. Ele é activo agindo conscientemente de acordo com determinadas ideias fundamentais, das quais decorrem posições definidas diante das diversas situações em que vivem”.
Então aqui na Tugolângia está tudo doido ou quê?
Deixamos de ser povo e passamos a ser massas dirigidas?
Provavelmente terei eu perdido o fiel das minhas convicções cívicas perante “novos dados” que vão sendo lançados por uma ideia saída sabe-se lá de que cabeça e a que propósito sobre qualquer coisa, mesmo que venha terminantemente mexer com a harmonia e equilíbrio das espécies ao cima da terra!
Eu sei que este pobre povo actualmente muito menos pensante gosta historicamente de olhar para cima à espera da voz de liderança.
Porra!
Ainda estão à espera do D. Sebastião, de Salazar e Sá Carneiro ressuscitem para salvar Portugal???
Têm cabeça para quê?.
Ultimamente ando estupefacto com as afirmações que se ouvem hoje sobre os animais versus humanos.
Pergunto-me como é possível ouvir uma pessoa defender a pena de morte dum violador duma criança e essa mesma pessoa depois defender a vida dum animal que estripou e matou uma criança?
Chegámos a isto onde o valor da vida é completamente adulterado entre uma espécie e a outra?
Toda a gente sabe que a minha casa sempre esteve e está pejada de animaizinhos de diversas espécies, muito bem tratados, todos com nome e personalidade própria, com os quais cada vez gosto mais de falar preferencialmente do que com alguns humanos.
Os animais devem ser tratados com muito carinho e protecção porque não “pensam” estando confinados aos espaço definido pelos homens, mas em altura alguma poderemos esquecer ou relegar para segundo plano ou até mesmo pôr em causa a protecção dos humanos!
Então se os animais são a imagem dos donos, pergunta-se com alguma legitimidade? Quem nos defende de gente mal preparada?
Matam-se os donos e dão-se beijinhos aos animais?
Cada qual nasceu para estar no seu habitat e temos forçado esse equilíbrio obrigando os animais a partilhar o nosso espaço.
Na maior parte das vezes esta alteração é difícil de manter quando não se tem a noção exacta dos perigos para ambos os lados e das distâncias naturais que devemos manter!
Não, não dou beijos nos meus cães, nem nos pássaros, nem no meu adorado cágado que tem a idade do meu filho, nem nas melgas, nem nas moscas, nem nas baratas!
Comigo na cama, animais só devem dormir os ácaros porque, assumidamente me recuso partilhar aquele meu reconfortante espaço numa atitude deveras pouco higiénicas como por aí vejo em fotos publicadas com animais, sempre muito ternurentas, até mesmo bebés a partilharem carinhos e camas comuns.
Porque não são nem nunca serão pessoas, o distanciamento natural dos animais, não implica que sejam pior tratados do que com outros donos que permitem no seu núcleo familiar a prática desses bacanais de porcalhonice, provadamente desaconselhados e com resultados por vezes bem dramáticos.
Com tanta preocupação nas sociedades, o certo é que a vida humana é ceifada gratuitamente a cada minuto, das mais diversas formas e loucuras, procurando-se depois diminuir o acto em si com a táctica jornalística uma distribuição da culpa assente em filosofias que ninguém entende!
Hoje, porque sim, agarra-se num saca-rolhas e arrancam-se os tomates a um gajo.
Um miúdo qualquer pega numa arma do pai ou da mãe e mata dezenas de pessoas.
Animais matam todos os dias pessoas sem apelo nem agrado.
Os filhos batem nos velhos, maridos agridem as mulheres, pais espancam os filhos.
Mulheres e crianças são violadas mas o que se ouve são uns pequeníssimos murmúrios entre colegas de trabalhos ou à volta da mesas de café!
Então quem ainda conserva alguma saúde mental e se quer distanciar dos fazedores do pensamento, doutores do “acho”, órgãos de informação, anormais e animálias do facebook  que aumentam ou diminuem ao “valor” da coisa, todos estes são os novos refundadores desse grande movimento esquerdista de massas que é “fazer a cabeça das pessoas”, ou seja, “apontar-lhes o caminho” mesmo sendo reconhecidamente o mais aberrante.
Recuso-mo a fazer “reset” do meu pensamento lógico!
Defende-se a morte duma pessoa ou a vida dum animal com a mesma libertinagem que se bebe uma bica?
Consegue-se uma petição para defender os reformados que querem ver resposta a legalidade das suas reformas com apenas 13000 assinaturas e para defender a vida dum animal com 4 vezes mais?????? Equilíbrio social?
Não!
Apenas e somente deformação, dirigismo, manipulação do pensamento das massas e profunda falta de bom senso!!!
Por isso, recuso-me a defender qualquer tipo de fanatismo.
Recuso-me a defender a lei da selva para a sociedade em que vivo.
Recuso-me a defender a morte de alguém como comummente vejo defender vezes sem conta!
Recuso-me a defender a morte dum animal desde que não ponha em perigo a vida de outro animal ou humano.
Enfim, sou pessoa que penso pela minha cabeça rejeitando ser dirigido para onde não quero ir!
Afinal e acima de tudo recuso-me terminantemente a “bater” num miúdo que puxou o rabo ao gato!