sábado, 5 de dezembro de 2009

Ameaça de Cardeal. "Os gays não vão para o céu."

"I" Jornal


"?Transexuais e homossexuais não entrarão no Reino dos Céus, não sou eu quem diz, e sim S. Paulo?, garante o cardeal mexicano Javier Barragan, recém-aposentado de funções no Vaticano. 
O verniz voltou a estalar: o Vaticano teve de distanciar-se publicamente da posição do cardeal e a organização gays italiana Arcigay diz que a teoria é ?
Ridícula?.


Em declarações publicadas no site pontifex.roma, o cardeal defende que "não se nasce homossexual, torna-se homossexual. 
Por várias razões, por educação, por não ter desenvolvido a dignidade durante a adolescência... Talvez [os homossexuais] não sejam culpados, mas por irem contra a dignidade do corpo, certamente não entrarão no Reino dos Céus?.

Excepcionalmente, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, declarou publicamente que o site não deve ser visto como uma autoridade no pensamento católico ?a respeito de questões complexas como a homossexualidade?
Embora não defenda a homossexualidade, a Igreja trata os gays com respeito e sem discriminação."

Será que esta gente ainda vive no sec XVII?
Para quando as igrejas falarem a língua dos povos como humanos pensantes e que decidem os seus rumos em vez de pregarem doutrinas, essas sim, completamente desviadas da realidade.
Se essas teorias estão escritas há milénios então já era hora de alterarem esses pensamentos desagregadores das sociedades.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Louçã exorta socialistas a seguirem «conselhos» de Cavaco Silva, Jorge Sampaio e Vera Jardim

SOL 
O BE desafiou hoje o PS a aprovar o levantamento do sigilo bancário e a criminalização do enriquecimento ilícito, exortando os que desejam «leis competentes contra a corrupção» a seguir os conselhos de «especialistas» como Cavaco Silva ou Jorge Sampaio



quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

02 Dezembro 2009 - 00h30 'Máfia da Noite' Juízes livram fugitivo da cadeia

Correio da Manhã

Mandado de captura para membro da ‘Máfia da Noite’ vai ser anulado. Acórdão da Relação diz que não há perigo de fuga para Paulo Baptista, procurado pela polícia há 7 meses.
Condenado a seis anos e três meses de cadeia por crimes de extorsão em bares de alterne, Paulo Baptista escapou à Justiça a 30 de Abril. Era o dia da sentença, que nem foi ouvir à Boa-Hora – e em que a juíza-presidente lhe decretou a prisão preventiva. Por perigo de fuga. E confirmava-se o receio da magistrada – uma vez que o segurança, elemento do grupo ‘Máfia da Noite’, desapareceu até hoje e não acatou a decisão do tribunal. Mas pode agora voltar ao País e em liberdade – o Tribunal da Relação anulou a prisão preventiva. Diz que não há perigo de fuga.
A decisão saiu na última semana, apurou o CM, depois do recurso interposto para o tribunal superior pela defesa de Paulo Baptista. É um acórdão assinado pela desembargadora Fátima Mata-Mouros, segundo o qual não se justifica a prisão preventiva: afinal não há perigo de fuga até à sentença transitar em julgado, quando o condenado partiu e é procurado pela polícia, sem resultados, há sete meses.
Baptista, recorde--se, fugiu no mesmo dia que o amigo Alfredo Morais. O segundo foi apanhado na Lituânia, mas o primeiro ainda tem em seu nome um mandado de captura internacional activo. Vai já ser cancelado: é um homem livre.
PORMENORES
EXTORSÃO EM BARES
Paulo Baptista era o braço-direito de Alfredo Morais, ex-PSP que chefiava a ‘Máfia da Noite’. O grupo extorquia proprietários de bares em troca de supostos serviços de segurança.
PROCESSO PASSERELLE
Baptista, tal como Morais, continua a ser julgado no processo Passerelle, que decorre em Leiria.
ÚLTIMO CONTACTO
A advogada diz que, na última vez que ouviu Baptista, no dia em que fugiu, queixou-se do trânsito da Av. Almirante Reis.
ESTEVE EM PARIS 15 DIAS ANTES DE FUGIR DE VEZ
A polícia tem provas de que, enquanto decorria o julgamento do caso conhecido por ‘Máfia da Noite’, Paulo Baptista deslocou-se a França – depois da sessão de 15 de Abril, duas semanas antes da sentença e da fuga final. E no regresso dessa viagem terá dito a amigos que tinha arrendado uma casa na zona de Paris.
Estava preparado para tudo. De resto, antes de se decidir pela prisão preventiva para Alfredo Morais e Paulo Baptista, a 30 de Abril, a juíza Leonor Botelho já os tinha avisado para as possíveis alterações de medidas de coacção – além do perigo de fuga, em causa podia estar a pressão exercida sobre testemunhas.
A magistrada fez notar que algumas pessoas fizeram declarações na fase de instrução do processo que não repetiram em julgamento. No final, condenou os 14 arguidos por diversos crimes.
SUSPEITO DE ROUBAR E BATER EM CLIENTES DE DISCOTECAS K
Enquanto aguarda em liberdade pela decisão a outro recurso interposto por si e pendente no Tribunal da Relação – neste caso a contestar a condenação na Boa-Hora a mais de seis anos de cadeia pelos crimes de extorsão – Paulo Baptista continua a contas com a Justiça noutros casos ainda em investigação. E um deles, apurou o CM, diz respeito a violentas agressões e roubos em 2008 a clientes das discotecas Kapital e Kremlin, em Lisboa – Baptista foi segurança do grupo K. De resto, a Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP já acusou, em Setembro, oito ex-seguranças do Kremlin por este tipo de crimes. A fuga de Baptista nos últimos sete meses impediu a PSP de finalizar esta investigação no que diz respeito a este suspeito.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Suicídio do PSD não é para ser levado à letra, diz Marcelo

Público
"A ideia do suicídio, lento, do PSD não é para ser levada à letra. É uma imagem." Desdramatizando a frase com que Francisco Pinto Balsemão avaliou anteontem a crise que o partido atravessa, Marcelo Rebelo de Sousa concorda que "a situação é grave". "Mas não é desesperada", sublinha. Lembra que, apesar de tudo, o partido ganhou as eleições europeias e as autárquicas e nas legislativas "já houve resultados piores".
À parte esta divergência, Marcelo converge no diagnóstico que Francisco Pinto Balsemão fez, anteontem, no primeiro debate de um ciclo de conferências que o Instituto Sá Carneiro está a organizar. Foi lá que o fundador do partido desafiou os militantes a mobilizarem-se em torno de novas causas para sair de um "impasse ideológico" em que o partido mergulhou, sob pena de o PSD caminhar para "um suicídio colectivo".

À mesma hora, o professor dava uma entrevista na RTP-N, na qual defendeu que a questão da sucessão de Manuela Ferreira Leite não é entrave para que o partido discuta seriamente os problemas do país. "O que é preciso é discutir como é que se deve sair da crise e qual o papel do Estado nessa saída". E como conseguirá o PSD concentrar-se no país se está em guerra interna? "Não discutindo as questões internas", respondeu, porque se o partido entra numa espiral de passar o tempo a escrutinar todo e cada candidato a líder, então não sairá da sua própria crise.

Em diferido, Marcelo ouviu as declarações. Mas quis ler o discurso, no qual Balsemão escreveu "suicídio lento" e não "suicídio colectivo", como acabou por verbalizar. Para Marcelo, Balsemão deu "um contributo muito positivo no arranque de um amplo debate de ideias sobre o país".

"Deu-o com o seu estilo próprio, avançou com doze propostas concretas e em boa hora o fez. Encontrei um tónus optimista para nós ultrapassarmos isto", elogia, sugerindo mesmo uma leitura contextualizada da intervenção do fundador do partido. Só assim, diz, se poderá perceber que se Balsemão utilizou a imagem do suicídio, também criticou "os coveiros políticos dentro e fora do partido".

Miguel Relvas, braço direito de Pedro Passos Coelho, o único candidato assumido à liderança, considera que "a situação é difícil e delicada", mas opta para deixar um recado para o interior do partido. "Quando o PSD devolveu a voz aos militantes, e não aos dirigentes, para escolher a sua equipa de liderança, foi capaz de encontrar soluções ganhadoras e duradouras", sustenta.

Já Paula Teixeira da Cruz viu nas palavras de Balsemão "uma espécie de um grito às armas em prol do que é a génese e a matriz do PSD".

"É um alerta muito próprio de um fundador do PSD. O partido fez uma deriva conservadora a que importa pôr termo", diz a ex-vice de Marques Mendes e que aceitou agora coordenar o programa de candidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do partido.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

170 pontes e viadutos com problemas estruturais


Diário de Noticias


A Estradas de Portugal detectou problemas estruturais em 170 pontes e viadutos, 20 dos quais exigiram intervenção imediata, mas assegura que não estão em causa questões de segurança, noticia hoje a TSF.
De acordo com responsáveis das Estradas de Portugal ouvidos pela rádio, 40 casos que necessitam de intervenção foram detectados em inspecções realizadas este ano e que a maioria das estruturas são sobretudo passagens com menos de dez metros.
As estruturas em causa incluem passagens superiores, inferiores, passagens hidráulicas, passagens agrícolas e passagens de peões.
As obras de intervenção vão ser feitas nos próximos quatro anos, implicando, já em 2010, uma despesa de 20 milhões de euros.
A empresa alega que não revela os nomes dos casos mais complicados para não alarmar os utentes, mas adianta que há problemas "graves" em várias pontes do IP3, na barragem da Aguieira, no distrito de Coimbra.
Desde a queda da Ponte de Entre-os-Rios, a 04 de Março de 2001, a Estradas de Portugal realizou 3 200 inspecções, a um total de 4 800 estruturas a cargo da empresa e, nos últimos anos, foram concluídas 250 obras de recuperação.
A empresa pública planeava retomar este ano o Programa de Inspecções Subaquáticas, que iriam abranger 80 pontes, de um total de 200 pelas quais é responsável, mas esta iniciativa foi adiada para o próximo ano.
Segundo o vice-presidente da Estradas de Portugal, Eduardo Gomes, "os recursos não chegam para tudo" e é necessário concluir, primeiro, as intervenções nos casos mais críticos entretanto detectados.