Sinceramente há dores lixadas mas perfeitamente encruzadas numa sociedade massificada de incultos, repleta de habilidosos da vida que de alguma forma não foram vencendo da forma que queriam.
Uns casaram com um ou uma parceira rica e herdarem o sustento.
Outros foram obrigados a pegar na enxada bem cedo para haver comida na mesa da família.
Outros ainda, escolheram a vida da esperteza, bebendo e comendo aqui e ali, isto é, viveram e vivem dos expedientes entre amigos e conhecidos.
Não é que sinta profunda xenofobia pelos espertalhaços, talvez antes um sentimento de asco, mas é um facto que esforçam-se muito mas nunca sairão da sua mediocridade na limitada quinta que os recebe apesar de, na primeira oportunidade, meterem-se em bicos dos pés para chegarem alto.
Podiam instruir-se, largarem o "facebook" a sua única referencia, mas preferem demonstrar publicamente a sua parca dimensão intelectual onde parece sentirem-se grandes heróis.
Eles são mecânicos, isto é, profundamente preparados para serem engenheiros reconhecidos, saindo por aí opinando sem pestanejar sobre a quantificação dos esforços numa estrutura de betão da ponte da aldeia.