sábado, 12 de abril de 2014

O "inconseguimento" do problema!

Não, o problema não é "deles", Dra Assunção! ( In expresso 11 de Abril de 2014 )

Aproveitando a aproximação do 40º aniversário do 25 de Abril fui buscar a discussão sobre praxes, o caso do Meco e a tristeza das famílias dos que padeceram em torno desta nova praxis.
Ocorreu-me por isso, equacionar os valores actuais para onde esta sociedade caminha com esta anulação diária da dignidade e respeito que cada um tem de merecer como cidadão, colega, amigo, mulher, trabalhador, empresário, enfim, todos nós.
Esta analogia entre o comportamento dos políticos e as praxes têm imensas similitudes na deformação do sentido da liderança.
Há dias ouvi num programa da televisão da boca dum sociólogo  que a praxe académica era um acto de "passagem da ignorância para o conhecimento"!
Se reflectir um pouco sobre esta analogia hipoteticamente sociológica, antes diria que seria mais passar da ingenuidade para a estupidez!!!
Felizmente no meu tempo essas praticas quase passavam despercebidas porque ser-se recebido com sujeira, humilhação, agressão física e psicológica só pode definir este novo e horrendo chauvinismo primário beliscando bem a provação a que são submetidos os seguidores nazistas!
Por isso não estranho o palavreado arrogante dos actuais politicos do poder ou o conteúdo linguístico da "inconseguida" senhora da AR sobre a questão dos militares de Abril.

Esta nova casta de indivíduos criados para vencerem a qualquer preço, denotando profunda falta de escrúpulos, mestrados e doutorados em cinismo e falsidade, subjugam e impõem aos outros as suas ideias e praticas, neste momento às claras, configurando exteriorizações de evidente revolta contra quem os questione!
Quem se atravessar no caminho levará com estes novos bichos anti-sociais, no caso das universidades, os caloiros sabem bem melhor que ninguém essa horrível experiência.
Ainda estou para ouvir uma única pessoa praxada dizer que aprova estas praticas violentas e humilhantes feita por umas tantas animálas ainda de fraldas mas já bramindo a batuta do poder!
Os outros, os figurões do estado, mais parecem ver o povo como um empecilho para os seus "inconseguimentos" mostrando claramente que seria melhor não existirem ou então serem injectados como seguidores perfilados!
Quando antes, levávamos duas lambadas do pai ou do professor ou do vizinho ou até do amigo a verdade é que nada disso nos frustrava nem nos transformava em cínicos como nesta nova sociedade repleta de emergentes totalmente dependentes das aparências e, sobre tudo, dependendo dos que os recrutam para os apoiar.
Sozinhos não valem uma merda, com um sopro voam que nem um insignificante derregado! Agora, em manada, prepotentemente esfregam nos olhos dos outros o cartão colorido milagroso, permitindo-se dizerem e fazerem tudo e mais um par de botas, perante a passividade duma maioria efectiva mas cretina e amorfa.
Os animais, aqueles verdadeiros, sejam cardumes de pequenos peixes ou búfalos da pradaria juntam-se para pareceram maiores e defenderem-se dos predadores num equilíbrio natural de milénios.
Ao contrário as sociedades ditas democráticas, ultimamente deturpadas pelas praticas dos partidos parem sem fim indivíduos deste calibre, que se escudam nas suas "maiorias" porque individualmente não valem nada mas em grupo vão colocando o pé em cima do pescoço do parceiro, enfim, dum povo.
São os "emergentes do número", querem "mandar a qualquer preço", baseiam-se na filosofia desviante da "nova" geração, os tais filhos dos que fizeram o 25 de Abril  por tudo lhe terem proporcionado para não passarem o mesmo pavor das privações económicas e de liberdade!
Contra mim teria de falar mas a enorme diferença que vejo nestas "maiorias" é que nunca transmiti aos meus essa falta de respeito pelo próximo, sem costumes de honradez e seriedade, respeitando os seus comportamentos livres e opinativos que alguma vez sonhei ter no meu tempo, mas pregando com insistência o valor humano e de consideração pelos outros que outrora era uma obrigação.
Hoje a denuncia, a maledicência, a mentira, a dor de cotovelo, a criancice destes cobardolas mal educados de meia tigela é, para eles qual "dux", uma pratica normal para alimentarem o ego, a militância dos complôs na opus dei ou na maçonaria sempre artilhados a favor dos correlegionários ou contra quem não é da mesma cor.
Mesmo sem razão ou objectividade, usam e abusam por serem dux, chefes, mandões, políticos, presidentes, lideres e por aí fora.
Como nada perdura eternamente, a sua queda está para breve.
Até lá o povo vai continuar a sentir a opressão do poder desta gente que nos diz despudoradamente que o "problema é nosso" até que um dia a casa irá abaixo e serão todos pendurados como enfeites de natal nas árvores da avenida da Liberdade!
Bom 25 de Abril!!!