terça-feira, 9 de outubro de 2018

Estamos a perder!

Aquilo tudo contra o que se lutou durante séculos, eis o regresso da filosofia do poder autoritário desregrado, da inquisição, do populismo, da xenofobia, do machismo, da escravatura, da ditadura, da guerra, exactamente conseguida pela mão da democracia e do voto popular. 
Um pouco por esse mundo fora - que já é muito - pé ante pé, caminha-se a passos largos para destruir as sociedades assentes na tolerância, da convivência, das igualdades, das oportunidades, da paz.
Desde 1960 que somos emigrantes, e continuamos a ser, temos exemplarmente acolhido e integrado na nossa sociedade nacionais de outros países que procuraram a nossa terra para trabalhar mas, de há uns tempos a esta parte, religiosos e alguns políticos parecem ignoram a a cor da sua própria pele e o sangue que lhes corre nas veias num acto cínico da rejeição das suas origens ancestrais do tempo das invasões da península ibérica e por aí fora.
Hoje, os políticos e religiosos exploram muito bem as fragilidades das sociedades e dos seus povos, estes mais ocupadas com o que é publicado nas redes sociais e dito nas televisões, do que darem espaço para que cada cidadão raciocine um pouco pela sua cabeça sobre os erros que os rodeiam sem terem que estar a deglutir a ideia constantemente zurzida nos seus ouvidos.
Obviamente os erros sociais - que existem - são muito bem explorados numa prática populista por políticos, religiosos, seitas racistas, etc,  os tais pretendentes à conquista do poder para, assim, o exercerem com violência e sem liberdade sobre um povo amedrontado e manipulado. Em contrapartida esqueceram as melhorias sociais conseguidas com o esforço e luta de quem se preocupou com o todo e menos com o seu umbigo!
Pensávamos que estas filosofias do egoísmo, da arrogância,  da prepotência tivessem terminado com a 2ª guerra mundial e o louco que quis controlar o mundo à custa de milhões de vidas.
Mas não!
Hoje estão a nascer outros loucos, ávidos de poder e fazer sangue mas, tristemente outrora foi esquecida, há quem acredite nesse caminho.
Lamentavelmente!