terça-feira, 25 de abril de 2017

Democracia, sempre!

A politica mundial está a sofrer mutações incríveis. 
Tenho pena de não viver mais 100 anos, pois este século vai ser recheado de novidades. Provavelmente não serão as melhores mas tem de haver quem não baixe os braços perante a vara da prepotência!
A história levou a Alemanha nazi pela mão do grande líder Adolfo a querer conquistar a Europa e o mundo. Mussolini embora com uma força muito pálida também teve ideias semelhantes. 
Os comunistas sovietes invadiram e influenciaram terrivelmente os países periféricos fazendo frente ao ocidente em termos políticos e geoestratégicos. 
A guerra fria haveria de terminar na era Gorbachev da "perestroika" e a queda do muro de Berlim iniciando-se assim a paz e união na Europa! 
A China lá longe continua sossegadita, sem ninguém a chatear, mantendo-se fiel ao livrinho vermelho de Mao, claramente aproveitando o capitalismo ocidental para aumentar o seu PIB com uma industria massiva assente em mão de obra terrivelmente barata que produz para o papalvo do ocidente consumir. Com esta politica comunista a verdade é que infligiu ao ocidente uma derrota abismal naquela que foi a 3ª guerra mundial, a económica! 
Infelizmente, a coberto das democracias, eis hoje um crescendo dos partidos liberais mundiais, divergidos claramente para a direita mais radical anti-esquerdista do rancor, do ódio, da intolerância, da exploração, da desregulamentação, da mentira eleitoral, sempre na defesa do papão "financeiro" pouco a pouco  regressando às práticas da antiga urss, da china, da coreia do norte que a direita tanto criticava e critica, com o populismo da palavra, com puros actos de radicalismo, sejam religiosos, racistas ou outro qualquer, para convencerem um povo amorfo dobrado à verborreia dos políticos, os próprios que nas ultimas duas décadas transformaram - e transformam - os países em ditaduras dos partidos.
Indesmentível o rumo que se vê nos EEUU, no Brasil, na Venezuela, do outro lado do Atlântico e o aumento da direita por toda a Europa, na Suiça (SVP), na Dinamarca (PPD), na Hungria (Fidesz), na Austria (PL), na Finandia (Finns), na França (FNF), em UK com o "brexit", sem duvida alguma, caminha-se a passos largos para o regresso à política da escravidão dos povos subjugado ao poder politico, em tudo idêntico aos regimes ideologicamente comunistas e fascistas.
A destruição da CE será o objectivo principal desta direita sem escrúpulos sociais nem objectivos humanistas além dos seus únicos, artigo primeiro da sua temerosa cartilha: Os económicos, custe o que custar!!!
Hoje, 25 de Abril de 2017, vejo com tristeza que as pessoas se deixam levar pelo medo, pelo comodismo, pelo servilismo, pela abstenção, pelo baixar de braços na defesa do respeito próprio de cidadania participativa e dos seus legítimos direitos cívicos em democracia. 
Hoje tudo é feito pelos diversos poderes radicais com recurso à retórica do medo, do ódio, na propaganda sobre os actos extremistas religiosos, o sexismo, o racismo, os refugiados, mas é certo que a estas "mensagens" tem vendido bem ao cada vez maior numero de pessoas que se abstém, estando nas tintas para o seu semelhante e para a sociedade como um todo permitindo, assim, que os outros decidam por si.
Quando derem por isso, já estarão com a corda bem apertada na garganta sem salvação possível!
Estou a ficar velho, mas continua a restar um pingo de esperança na mudança do paradigma economicista actual das engenharias financeiras e politicas a controlarem a vida de cada cidadão por via electrónica, esperança essa para bem da vida dos meus filhos e netos.
Mesmo assim, apesar de, olhando para o lado, apenas vejo o branqueamento escandaloso do roubo, da mentira, dos lobbies, da injustiça, da prepotência dos partidos que se vão alternando entre a moscambilha e o escândalo com o apoio da maioria dum povo cada vez mais estupidificado. 
Não deixo o meu cravo vermelho murchar, porque mesmo contra a actual tendência, as minhas convicções mantêm-se e por elas lutarei até ao fim.
Nem que seja o único!
Para mim 25 de Abril, sempre!