Li o primeiro livro de Marx teria os meus 17 ou 18 anos.
Para compreender aquela filosofia muito estranha no contexto politico de Portugal da época, fui aconselhado a ler também Engels, Trotsky, Mao e finalmente Malatesta por quem, sem duvida alguma, fiquei fã! A meu ver definiu a anarquia como ninguém, a sua frase " é por amor aos homens que somos revolucionários ", torna-se a justificação mais exacta para quem luta pela democracia.
Penso ser muito difícil falar-se com propriedade de doutrinas políticas sem este exercício de leitura e aprofundamento filosófico principalmente porque as modernas e assanhadas doutrinas liberais, claramente anti sociais-democratas e socialistas, irão sempre deturpar a essência teórica de Marx e de outros filósofos que definiram as diversas vias da democracia, retirando apenas uma frase no meio de milhões de idealismos naturalmente entrosados!
E aqui está a prova da incultura filosófica deste jornaleiro laranja obviamente não social democrata vomitando uma comparação absolutamente absurda porque simplesmente no contexto politico, senhorial e feudal da época durante o qual foram escritos os primeiros ideologismos de organização social e política, justificavam algumas das vias mais revolucionárias não fazendo hoje mais sentido.
Actualmente confundir a retórica partidária dos países ocidentais em que todos prometem melhorias, e compara-las com Marx é um exercício estúpido para estúpido ler!
É para esses incultos que escreve o observador!
