O povo português é muito fraco de memória, mas pior que isso adora ser "enganado e mal pago"!!!
Mas eu cá não me esqueço daquele demagogo populista que apareceu do nada, candidato a presidente que se dizia absolutamente apartidário mas que depois de ter perdido as eleições correu a aceitar integrar as listas do psd ( 2º por Lisboa... ) logo a seguir proposto a presidente da AR!
Falo do tal Nobre que, pelos vistos, de nobre não tinha nada.
Falo do tal Nobre que, pelos vistos, de nobre não tinha nada.
Como entrou na anti-política, depressa a política correu com ele!
Aliás o melhor barómetro da patetice desta nova corrida a Belém é notarem-se já os comentadores do "acho que" da área do governo a "apoiarem" Nóvoa como o candidato "optimo e possivelmente consensual para a esquerda"!!! O que esta gajada paga pelas TV's não dizem é que será um óptimo candidato para a direita eleger o "professor aldrabilhas"!
Aliás estou farto de professores de cidadania, daqueles que adoram ensinar como devemos pensar e agir!
Mas mesmo que houvesse duvidas sobre esta estratégia dos partidos do governo, depois de ouvir Sampaio da Nóvoa não sei porquê vieram-me à memória a tal prática do "apartidarismo da presidência" do actual rei do bolo-rei e as sublimes primeiras frases da apresentação da candidatura do Nobre:
"Portugueses:
Sou candidato a Presidente da República, impulsionado por imperativo moral, de consciência e de cidadania.
Sou candidato a Presidente da República, impulsionado por imperativo moral, de consciência e de cidadania.
Portugal precisa de um Presidente que venha verdadeiramente da sociedade civil, que seja independente, que nada precise da política e que conheça bem o país e o mundo.
Nada tenho contra os partidos ou a democracia partidária, porque não existe outra.
Mas sou contra o sufoco partidário da vida pública.
Acredito, sincera e profundamente que um homem livre, só e independente, pode servir melhor o país, nesta altura tão difícil e sensível para Portugal.
A magistratura suprapartidária do Presidente da República deve ser exercida sem demagogias, sem populismos, sem anti-corpos contra os partidos e os políticos.../..."