Já o disse!
Ando sem qualquer vontade de observar o que me rodeia porque nem uma coisinha do tamanho da cabeça dum alfinete se está a passar que me possa devolver sequer uma réstia dos já ínfimos índices de esperança advindas destas "soluções" governativas e presidenciais que são constantemente servidas num prato de sopa fria de ideias e incompetência cuja consistência é igual a um puré aguado de palhaçada fora de prazo!
Por isso preciso divertir-me com analogias próprias duma mente porca e depravada, enfim, provocar a auto-estima levantando ligeiramente o ânimo e, assim, esconder dos meus olhos estes passos largos para abismo.
Pronto e começa logo aqui: Passos!
Falo em passos e logo me sobe uns calores pelas virilhas acima acompanhada daquela vontade irrevogável de não dar nem mais um ou, então, desatar a bater na carpete até todo o pó sair. Sei lá, não me sinto seguro com esses passos meio atabalhoados porque o tombo para o abismo, está-se a ver, é grande e provavelmente irrevogável.
Chiça... que tormento de vocabulário.
Em cada pequena frase dita ou pensada, para piorar a já minha débil saúde mental, concluo que uma palavra banal de estímulo, dita assim, inserta a sensação exactamente contrária ao seu significado!
O melhor é calar o pensamento e assim ficar irrevogavelmente em segurança!
Por isso, ontem e como sempre, não estive para ouvir a alfarroba algarvia confirmar que a tramóia engendrada para salvar os seus comparsas iria dar com os burros na água!!!
Grande novidade!
Para quem pretendia limpar a porcaria que os seus boys já fizeram em dois anos, tudo à custa da submissão "patriótica" dos socialistas aos laranjas e populares, era previsível a tal declaração de manter a "coligação unida e coesa".
Para quem pretendia limpar a porcaria que os seus boys já fizeram em dois anos, tudo à custa da submissão "patriótica" dos socialistas aos laranjas e populares, era previsível a tal declaração de manter a "coligação unida e coesa".
Alto e pára tudo!
Para mim a leitura indubitável de tão profunda frase é "culigação cuesa"!!!
Mais a ouvir do que ler esta profunda expressão, pobre cabeça a minha sempre a empurrar o meu raciocino para cães a cheiram os cus uns aos outros antes de se virarem ao dente e, outra similitude, a da lagarta perigosíssima, a processionária, andando em longas bichas agarrada ao cu da amiga da frente com o triste propósito de rebentar com os pinheiros e, ai de quem se lhes atravesse no caminho, provocar alergias de morte ao cidadão comum.
"Cu" no inicio duma palavra significa, para esta pobre criatura, cheirar mal.
Para mim já tem cus, cusadas, culigações, cuesões, cunversas a mais no nosso país, há muito tempo, pelo que está a tardar em dar-se um pontapé no dito a estes palhaços todos!
