segunda-feira, 4 de março de 2013

Palhaçada com números!

Adoro esta palhaçada!
A dos números digo eu!!!
Engraçado porque serve de enorme distracção para os tais patetas que os querem usar a favor ou contra o seu posicionamento politico partidário.
Que interessa se foram precisamente 800.000, ou 80.000, ou 8.000, ou 8 ou até apenas 1?
No fim das contas que jamais serão achadas, estas subjectividades apenas servem para cada um denegrir, ou adulterar a seu bel-prazer o facto em si!
Por isso digo, o raio que parta a todos os intelectuais da numerologia da treta!
Têm duvidas?
Então digam que foram muitos, ou foram poucos, ou assim-assim, ponto final!
Num país civilizado repleto de pessoas inteligentes e com bom senso, acima de tudo com honestidade mental, fosse a quantidade que fosse, aconselharia a uma ponderação de quem de direito, à igreja, ao povo, aos políticos, ao poder, ao Ze Manel da tasca, porque todos tem obrigação em considerar nem que apenas um único cidadão tenha feito ouvir a sua voz!!!
Estúpido?

Então com esse empenhamento todo porque não discutem o numero de faltas dos deputados na assembleia?
Porque não discutem o número de mentiras que os nossos políticos já disseram?
Porque não discutem o número de “entidades” que cometeram ilegalidades?
Porque não discutem o numero de incompetentes que têm sido eleitos?
Porque não discutem o número de roubos praticados em entidades publicas?
Porque não discutem o número de vezes que este governo já falhou nas previsões económicas?
Porque não discutem o número de euros que está a custar a cada cidadão o roubo ao BPN e ao BPP?
Porque não discutem o número de vezes que o senhor que está (?) em Belém fala para defender este governo?
Porque não discutem o número de vezes que os culpados políticos estão a escapar à lei?
Porque não discutem o número de licenciados à martelada a exercer actividades publicas?
Porque não discutem o número de boys no aparelho do estado a ganharam fortunas pagas por todos nós?
Porque não discutem o número de políticos com reformas douradas sem que tenham o tempo e descontado o suficientes para as receber?
Porque não discutem o número de pessoas que estão a passar mal?
Porque não discutem o número de desempregados e famílias sem qualquer rendimento?
Porque não discutem o número de abusos sexuais encobertos entre paredes fechadas por determinadas entidades?
Porque não discutem o número de pessoas que aguardam por uma operação?
Porque não discutem o número de pessoas que têm de estar às 5 e 6 da manhã para marcar uma consulta?
Enfim, porque não discutem o numero de pessoas que não votam porque estão fartos de tantos números que são discutidos levianamente bem distante da lógica matemática em que para uns tantos alucinados até o algarismo 1 não é um numero positivo???
Seria fácil apagar as pessoas do mapa, reduzi-los a números, mas isso não acontece!
Existe carne, humanidade, sentimento, atitude, opinião!
Por isso mesmo digo e reafirmo que de norte a sul estiveram muitas pessoas na rua no passado dia 2 de Março, entre as quais eu, e seja ele qual for, por muito que a determinado sector da nossa sociedade lhe custe engolir, foi efectivamente um enorme número.
Antes deveriam ponderar o facto mas, ao contrário, demagogicamente, vociferam comparações e valores num verdadeiro atentado contra a sanidade mental de todos nós ao qualificarem a quantidade que esteve na rua por todo o país a manifestar-se. Mas mesmo assim, que interessa isso?
Que se lixe a precisão dos números de pessoas porque, afinal foram mesmo muitas e isso é incomparavelmente mais importante que todo o linguajar sobre o assunto.
Venha de quem vier!!!!!!!!