O «buraco» da «ilha desonesta» da Madeira visto de fora (in Agência Financeira ) )
Jornais internacionais falam do «populista» Alberto João Jardim e das consequências graves para o país,
O «buraco» das contas públicas da Madeira, confirmado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Banco de Portugal, já é notícia nos jornais internacionais.
O «Financial Times», no blog de um dos seus colaboradores, apelida mesmo a região de «ilha desonesta». «A Madeira, um arquipélago de 267.000 pessoas, esbarrou com Portugal continental esta sexta-feira, espalhando-se em cacos de um novo passivo», escreve Joseph Cotterill, no «FT AlphaVille».
O jornalista acrescenta: «A dívida chegou ao ponto de ser classificada como tendo sido assumida pelo Governo central (...) e junta-se ao buraco de 500 milhões descoberto nas contas da Madeira no início de Setembro. Ops!»
A edição europeia online do «Wall Street Journal» destaca na homepage a notícia com o título: «Portugal descobre buraco de 1,5 mil milhões de dólares».
O jornal económico norte-americano acredita que «este desenvolvimento vai colocar mais pressão sobre o país no cumprimento dos objectivos orçamentais perante o seu enorme resgaste internacional».
Já a «Forbes» titula «Gastos de ilha aumentam dívida portuguesa». «A revelação é um revés para os esforços de Portugal de reduzir a sua insustentável dívida através de medidas de austeridade que incluem aumento de impostos e cortes nos apoios sociais», lê-se.
A revista lembra que a Madeira é governada «pelo mesmo homem desde 1978» e define Alberto João Jardim como um «populista», que conseguiu manter o apoio dos eleitores «investindo em obras públicas e torcendo o nariz aos políticos de Lisboa».
Em Espanha, o «La Vanguardia» refere que as «dívidas ocultas da Madeira vão obrigar Portugal a rever o seu défice». Para o diário espanhol, Jardim tem uma «reputação de rebelde dentro do seu partido» e é «historicamente polémico».
No Brasil, o G1 também escreve: «Ilha da Madeira omite dívida bilionária e eleva pressão sobre Portugal».
Jornais internacionais falam do «populista» Alberto João Jardim e das consequências graves para o país,
O «buraco» das contas públicas da Madeira, confirmado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Banco de Portugal, já é notícia nos jornais internacionais.
O «Financial Times», no blog de um dos seus colaboradores, apelida mesmo a região de «ilha desonesta». «A Madeira, um arquipélago de 267.000 pessoas, esbarrou com Portugal continental esta sexta-feira, espalhando-se em cacos de um novo passivo», escreve Joseph Cotterill, no «FT AlphaVille».
O jornalista acrescenta: «A dívida chegou ao ponto de ser classificada como tendo sido assumida pelo Governo central (...) e junta-se ao buraco de 500 milhões descoberto nas contas da Madeira no início de Setembro. Ops!»
A edição europeia online do «Wall Street Journal» destaca na homepage a notícia com o título: «Portugal descobre buraco de 1,5 mil milhões de dólares».
O jornal económico norte-americano acredita que «este desenvolvimento vai colocar mais pressão sobre o país no cumprimento dos objectivos orçamentais perante o seu enorme resgaste internacional».
Já a «Forbes» titula «Gastos de ilha aumentam dívida portuguesa». «A revelação é um revés para os esforços de Portugal de reduzir a sua insustentável dívida através de medidas de austeridade que incluem aumento de impostos e cortes nos apoios sociais», lê-se.
A revista lembra que a Madeira é governada «pelo mesmo homem desde 1978» e define Alberto João Jardim como um «populista», que conseguiu manter o apoio dos eleitores «investindo em obras públicas e torcendo o nariz aos políticos de Lisboa».
Em Espanha, o «La Vanguardia» refere que as «dívidas ocultas da Madeira vão obrigar Portugal a rever o seu défice». Para o diário espanhol, Jardim tem uma «reputação de rebelde dentro do seu partido» e é «historicamente polémico».
No Brasil, o G1 também escreve: «Ilha da Madeira omite dívida bilionária e eleva pressão sobre Portugal».