Quando o BE foi formado, houve a esperança que tivesse nascido em Portugal o movimento intelectual duma esquerda moderna, a chamada esquerda do caviar, preocupada com o social político, longe dos radicalismos bacocos qual defensores da terra queimado e, então, houvesse alternativas de poder mais amplas ou, no mínimo, mais alargadas.
Muitos acreditaram que este projecto poderia fundar um contra poder firme e lógico, para fazer frente à eterna coligação natural de direita PSD/CDS, por exemplo aliando-se ao PS tal como acontece em quase todos os países europeus. Sabe-se que o resultado cíclico das nossas eleições baseiam-se não no apoio do povo a um projecto real de governo mas no crédito dos votos "contra" qualquer coisa, como aconteceu contra Cavaco, Guterres ou Sócrates!!!
Esta história de ficarmos a ping-pongear nos partidos do centrão, remetendo-se toda a esquerda para o sindicalismo de massas, radicalizando o "bota-abaixo" prática que se devia ter extinguido com o PREC ou pouco mais adiante, é certo que o nosso espectro político fica sempre assente ou numa coligação de direita ou numa maioria simples do PS sem qualquer hipótese de experimentarmos um governo mais à esquerda tal como é propagado pelos próprios.
É que poderem estar sempre contra, opinando soluções ou ideias, reprovando seja o que for sem nunca terem a responsabilidade dessas posições, evidentemente não leva a lado algum construtivamente falando! A posição sempre coerente do PCP/PEV que na minha modesta opinião tem uma intervenção social e política que faz falta ao enorme eleitorado fiel às ideias socialistas que jamais o BE teve ou terá, inviabiliza à priori uma coligação de governo com o PS, embora a experiência na Câmara de Lisboa tenho dado frutos interessantes.
Assim a posição inexplicável do BE ao rejeitar participar nas negociações com a troyka, aquele discurso radical feito com voz sopradamente eclesiástica do seu coordenador como se não houvesse mais ninguém no partido com capacidade de "falar", empenhou um projecto muito útil ao país que mais uma vez foi forçado a votar "contra o actual poder", o chamado voto útil, por falta de alternativas credíveis.
O BE poderia ter capitalizado a grande vontade de aglutinação dos movimentos cívicos fartos dos actuais partidos que estão atolados em "factos" e "influencias", mas ao invés, enveredou pela linguagem da terra queimada deslapidando o seu eleitorado anterior!!!
Esperamos que o único culpado deste desaire, o coordenador do BE, tenha a mesma dignidade que, apesar de tudo, o secretário do PS teve:
DEMITA-SE!!!
Muitos acreditaram que este projecto poderia fundar um contra poder firme e lógico, para fazer frente à eterna coligação natural de direita PSD/CDS, por exemplo aliando-se ao PS tal como acontece em quase todos os países europeus. Sabe-se que o resultado cíclico das nossas eleições baseiam-se não no apoio do povo a um projecto real de governo mas no crédito dos votos "contra" qualquer coisa, como aconteceu contra Cavaco, Guterres ou Sócrates!!!
Esta história de ficarmos a ping-pongear nos partidos do centrão, remetendo-se toda a esquerda para o sindicalismo de massas, radicalizando o "bota-abaixo" prática que se devia ter extinguido com o PREC ou pouco mais adiante, é certo que o nosso espectro político fica sempre assente ou numa coligação de direita ou numa maioria simples do PS sem qualquer hipótese de experimentarmos um governo mais à esquerda tal como é propagado pelos próprios.
É que poderem estar sempre contra, opinando soluções ou ideias, reprovando seja o que for sem nunca terem a responsabilidade dessas posições, evidentemente não leva a lado algum construtivamente falando! A posição sempre coerente do PCP/PEV que na minha modesta opinião tem uma intervenção social e política que faz falta ao enorme eleitorado fiel às ideias socialistas que jamais o BE teve ou terá, inviabiliza à priori uma coligação de governo com o PS, embora a experiência na Câmara de Lisboa tenho dado frutos interessantes.
Assim a posição inexplicável do BE ao rejeitar participar nas negociações com a troyka, aquele discurso radical feito com voz sopradamente eclesiástica do seu coordenador como se não houvesse mais ninguém no partido com capacidade de "falar", empenhou um projecto muito útil ao país que mais uma vez foi forçado a votar "contra o actual poder", o chamado voto útil, por falta de alternativas credíveis.
O BE poderia ter capitalizado a grande vontade de aglutinação dos movimentos cívicos fartos dos actuais partidos que estão atolados em "factos" e "influencias", mas ao invés, enveredou pela linguagem da terra queimada deslapidando o seu eleitorado anterior!!!
Esperamos que o único culpado deste desaire, o coordenador do BE, tenha a mesma dignidade que, apesar de tudo, o secretário do PS teve:
DEMITA-SE!!!